26 setembro 2008

Cafuné na cabeça, piscinas de marshmallow e mega – sena...

Eu não sei quanto a vocês, mas eu, já tive muitos dias em que nada me consolava, sabe aqueles dias em que não aconteceu nada de ruim, mas também não aconteceu nada de bom, e você se sente como o menor grão de areia do deserto do Saara? Pois é nestes dias em que nem mesmo chocolates importados conseguem alegrar você e que definitivamente parece tudo tão normal, tão simplório que você até se pergunta o que está faltando? a única coisa que me faz sentir melhor é : cafuné na cabeça!

É incrível como eu me sinto, algo tão simples, simplesmente muda meu dia para muito melhor, vocês deviam experimentar. Descobri isso hoje, quando, depois de passar um dia lindo de sol inteiro trancada no quarto com os pés para cima devido a uma cirurgia (aposto com o rei da babilônia –se e que tem rei lá- que se eu pudesse sair estaria chovendo), me sentindo o ó do borogodó , minha mãe veio e fez um cafuné na minha cabeça... por minutos eu me senti completamente, totalmente, leve, como se eu tivesse mergulhado em uma piscina com plumas macias, ou em uma piscina de marshmallow, ou coisa do tipo.

Foi aí que percebi que para matar a sede não precisa se afogar em um copo de coca-cola, as vezes para melhorar o dia não precisa ganhar na mega-sena (o que já seria muito bom), mas são as coisas simples da vida, como comer o que se gosta, ou ouvir a música que se quer, ficar com quem se ama que realmente te botam pra cima.
Mesmo que você esteja com os pés pra cima em um lindo dia de sol, sempre há coisas como cafunés na cabeça para te alegrarem, as pessoas costumam reclamar da vida que tem e achar que nada nunca da certo, mas e aquelas pessoas que atingem seus objetivos mesmo com problemas de saúde, que resolvem dizer um “ vá se danar” pra vida e encarar de frente as coisas boas e ruins que acontecem? Estas sim são felizes.

Você prefere o que? Achar que o mundo vai acabar e se empanturrar de comida na frente da TV ou olhar pra rua e ver que o dia ta te esperando? Não adianta, algum dia algo vaaaaai dar errado, e beeem errado, o fato é que você precisa saber achar o seu “cafuné na cabeça” e escapar de tudo isso, você consegue?

22 setembro 2008

Azerbaijão, chazinhos e pedaços do céu...

De quase tudo nessa vida podemos escapar, das doenças, das brigas, do namorado, de passar a roupa, de ir a aula, mas existem duas coisas que de jeito algum, nem que fugíssemos para o Azerbajão (que por acaso e um país) não conseguiríamos escapar, e estas são: a morte, em primeiro lugar, e as Mães.

Não adianta, mesmo fugindo para o Azerbajão, seja la onde isso for, você não irá escapar da idéia de que em algum lugar deste mundo enorme, seja aqui ou no Azerbajão, existe uma pessoa que você pode chamar de mãe, e como são engraçadas...

Elas brigam pela toalha molhada em cima da cama, reclamam da roupa espalhada pelo quarto, falam que você come pouco e nunca da valor para nada e quando vê, quem diria, quem é aquela na primeira fila do seu teatrinho na escola toda emocionada como se tivesse cara-a-cara com a Virgem Maria, já com os olhos cheios de água? A SUA mãe, obvio, e você La encenando "caichinhos dourados" com aquela sua cara de bobo.

O fato é que mãe e aquela que enche o saco para você arrumar o quarto beeem na hora de sair, que quer saber, onde, quando, porque, como e com quem você vai, que da sermão para estudar em um sábado a tarde, mas que também leva chazinho quando você está doente, (mesmo não sendo dos melhores) e não se importa nada em acordar a noite para ir ver como você está, que bem ou mal faz suas vontades e que te ama muito.

Portanto mãe é ser bom e ruim na medida certa (ta... quaaase certa) de cada um, mãe é dar chazinho ou pimenta na língua se precisar, é ir até o Azerbajão e voltar correndo se for preciso, é te dar um pedacinho do céu e ao mesmo tempo conseguir te situar na terra, é ser chata e ser liberal, e rir, e chorar, e gritar, e saudar, e quer saber??? Nós filhos, AMAMOS tudo isso. Beijos a todas as mães desse mundo.

P.S.: Não! hoje nããão e dia das mães, mas sabe o que eu acho? Para ser mãe não precisa de dia! ;D

03 setembro 2008

Sinos, borboletas no estômago e etc e tal...

Todo o cronista chega, ou deveria chegar, a esse momento, um momento que não é esperado, que não é programado, mas que simplesmente acontece, a hora de falar sobre o assunto que nos rodeia a todo o tempo, ou que simplesmente ainda não chegou, ou que chegou e saiu, o assunto que marca nossas vidas, que atormenta nosso sono, que nos tira do ar no meio da aula de matemática, o AMOR.

Você está lá, olhando pra cara da professora, como se estivesse concentrado, quando na verdade em sua cabeça há sinos, borboletas no estômago e um nome: João, Maria, Frederico, Gertrudes, não importa, o que importa é aquele sentimento que te acorda às 2 horas da manha com um suspiro bem profundo e o coração acelerado.

Acho que todos nós gostaríamos de entender como isso começa, com um olhar, um sorriso, não se sabe, mas o fato é que começa e quando vem, nossa não há quem consiga fazer parar... ou até há né, não sei. Para alguns é motivo de sorriso, ansiedade, etc, mas para outros insegurança e ate medo, no meu caso a primeira opção (afinal não sei se ELE vai ler isso).

Independente da sensação que cada um sinta, todos: eu, você, a bateria da Mangueira, a torcida do Flamengo, os monges do Tibete, os esquimós, as bailarinas, as pessoas que moram no Acre, TODOS passamos por essa situação de achar que a vida é um moranguinho com chantilly e uma cereja bem vermelha na ponta, de acharmos inspiração pra compor uma música, de enxergar corações na lua.

Bom ou ruim? Isso varia, mas o caso é que quando menos esperamos esses sentimentos nos pegam para nos fazer sentir como flocos de neve, ou simplesmente, como pessoas que sabem o que é bom na vida, o AMOR.